MEDITE NISSO

UM blog para ajudar a todos que querem viver o verdadeiro Evangelho em qualquer esfera da sua vida♥


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O DNA do professor ou perfil profissional?


Desenvolver as habilidades para estruturar um pensamento lógico é hoje um dos caminhos mais importantes para se adquirir competência de um profissional, professor. Porém, a competência de interagir com os alunos ainda é fundamental. E você tem de fazê-lo a cada dia.

Seu aluno está novamente aéreo e distraído, brinca com o material da carteira, conversa, possui uma atitude de quem nem reconhece que está em uma sala de aula. Parece que está desafiando você outra vez. Você pára por um momento, consulta seu manual sobre estudantes indiferentes e indisciplinados e resolve rapidamente… Quê! Isso existe? Acorda desse sonho!
Você sabe que não há nenhum manual! Você nunca recebeu um! Como um aluno na universidade ou nos cursos de pós, mestrado ou até mesmo nas diversas palestras e seminários que participou. Você sente-se frustrado com a visão momentânea de que está perdendo o controle da situação. Você gostaria muito de saber por que as “receitinhas de bolo” ou as idéias mirabolantes deste ou daquele educador-escritor, muitas vezes, não funcionam. Motivar o processo de aprendizado é antes de tudo um trabalho de resistência e persistência.
Como você reage a seus problemas com os alunos é importante. Como você responde a eles ou interage com sua classe ou individualmente é seu estilo profissional. Não há nada bom ou ruim, certo ou errado, simplesmente é uma maneira de trabalhar. Mas, que estilo você usará em sua próxima aula? Será realmente um estilo ou é uma questão de perfil?
Como desenvolver o perfil de um profissional de educação? Será que se nasce professor? Muitos autores afirmam que é uma questão de inteligência interpessoal. A competência de comunicar-se, de ter um processo de empatia, de compreender e conhecer tão bem os seres humanos com quem atua, que sempre consiga tirar deles o melhor. Se nos basearmos nisso poderemos dizer que todo educador deve ter sua inteligência interpessoal bem desenvolvida.
Ora, a habilidade de comunicação, que é uma das aptidões dessa inteligência, faz parte do contexto de desenvolvimento do ser humano. Poderíamos dizer que é uma competência básica. A forma como nos comunicamos é determinante para o sucesso ou fracasso de uma empreitada, porque é a capacidade de comunicar adequadamente que pode definir nosso êxito profissional e pessoal. É por isso que saber exercitar a arte de comunicar já não é mais uma questão de opção, é um imperativo de sobrevivência em um cenário tão competitivo como o contemporâneo.
Muitos autores defendem a idéia de que a inteligência interpessoal é uma questão de DNA – ou a pessoa tem ou não tem. Por outro lado, acreditamos que esta é uma inteligência fundamental ao professor. No mundo em que vivemos, desprovido de paz e tranqüilidade e dominado pela fadiga e tensão, não é fácil levar uma vida com qualidade. Tradicionalmente, os conflitos eram tidos como um mal a evitar, mas essa visão já está ultrapassada. As idéias inovadoras são, quase sempre, conseqüência de pontos de vista conflituosos partilhados e discutidos abertamente.
Conflitos fazendo parte da vida não significa necessariamente que sejam processos destrutivos. Acessar a aptidão de negociação e a assertividade pode significar atingir o sucesso pessoal e fazer com que as coisas aconteçam. E qual o professor que não precisa desenvolver essa competência?
Gilda Lück, assessora pedagógica do grupo Dom Bosco, é mestre em Educação pelo Lesley College (EUA) e doutora em Engenharia da Produção.
Fonte: www.ensinodominical.com.br

Escola Bíblica – Dificuldades e desafios da maior escola do mundo

O despertador toca para lembrar de um velho compromisso: é manhã de domingo, dia de Escola Bíblica Dominical (EBD). As classes nas igrejas esperam crianças, adolescentes, jovens, senhoras e senhores para mais um dia de ensino da Palavra de Deus.
É preciso aprender sobre o plano de salvação, sobre os heróis da fé, conhecer a verdade para combater seitas e heresias. Chega a hora da aula, mas, onde estão os alunos? E professores, há mestres para o ensino da Palavra?
Criação
Fundada em 1780, pelo jornalista inglês Robert Raikes, a escola bíblica dominical tinha como primeiro objetivo tirar crianças – filhas de operários ingleses – das ruas e oferecer estudo para que elas não ingressassem na criminalidade. Meninos e meninas trabalhavam duramente nas fábricas durante a semana, não estudavam e, aos domingos, perambulavam pelas ruas.
Ao contemplar isso em sua cidade – Gloucester -, Raikes teve a brilhante idéia de juntar essas crianças nas manhãs de domingo e alfabetiza-las, ensinar-lhes linguagem, gramática, matemática e religião.
No início, as aulas eram dadas em praças e nas casas dos professores, mas logo as igrejas abriram suas salas e disponibilizaram professores para os estudos. A Igreja Metodista foi uma das pioneiras na criação das salas de aula. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos e, em 1811, quando Robert Raikes faleceu, havia mais de 400 mil alunos matriculados.
No Brasil, a escola bíblica chegou em 1855, com o casal de missionários escoceses Robert e Sarah Kalley. Eles começaram a dar aulas a crianças e jovens nas ruas de Petrópolis, Rio de Janeiro, e desse trabalho nasceu a Igreja Evangélica Congregacional.
Hoje, há no mundo 60 milhões de alunos matriculados em mais de 500 mil igrejas protestantes, segundo a Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), o que fez com que a escola bíblica se tornasse a maior escola do mundo. Porém, apesar de mais de 150 anos de criação no Brasil, o ensino bíblico ainda capenga, em muitas igrejas.
“A igreja evangélica cresceu, mas o ensino nas igrejas não acompanhou esse crescimento. Nesse sentido, digo que a maioria das igrejas, no que tange ao setor educacional, está atrasada”, disse o advogado e superintendente das EBDs em Mato Grosso, Valmir Nascimento.
Membro da Assembléia de Deus e autor de vários artigos sobre o ensino bíblico – entre eles, “Igreja que ama, educa!”-, Valmir afirma que há, entre os evangélicos, um cristianismo de mente vazia, resultado de igrejas que direcionam suas ações somente para três áreas – o ritual, em que a cerimônia religiosa é um fim em si mesmo; a ação social, em que se preocupa unicamente com assuntos ligados à fome e violência; ou, somente a experiência, em que se faz da experiência metafísica a única razão de ser cristão.
A prova de que a igreja pouco se preocupa com o ensino, segundo Valmir, mostra-se nos enormes investimentos em programações e eventos em contraposição à falta de recursos para o ensino. Valmir lembra ainda que a Igreja precisa desempenhar três funções básicas: evangelização, adoração e ensino, sendo que todas têm igual importância para o reino de Deus.
“A igreja perdeu a visão do ensino bíblico. Hoje o foco é outro. Há muita preleção e pregação, mas não há investimento em estudos, não há valorização da educação cristã. Talvez esteja até recebendo investimento, mas não da forma correta. Faltam material didático, estratégias, levantamentos para saber a melhor forma de ministrar determinado assunto”, afirmou a pedagoga e fisioterapeuta Nelcy Assis do Carmo Pereira.
Com larga experiência em educação cristã – ministrando aulas na Escola Dominical da Primeira Igreja Presbiteriana de Vila Velha e na Faculdade Teológica Unida (FTU) -, Nelcy está preocupada com o ensino nas igrejas. “É por isso que muitos membros de igreja quando chegam às faculdades desviam, pois eles não foram treinados a questionar, e quando são confrontados nos centros acadêmicos, não têm respostas”, disse a pedagoga.
Para ela, a escola bíblica é uma das principais ferramentas para o crescimento e amadurecimento cristãos. “Jesus foi um bom exemplo de mestre. Ele usou diversas estratégias, questionou, usou parábolas, linguagem, simples e foi o maior mestre de todos os tempos”, afirmou.
Missão
Aperfeiçoar o caráter do cristão, edificar o lar e transformar a sociedade. Estes são alguns dos objetivos das escolas bíblicas, espalhadas em todo o mundo.
Com o estudo voltado para histórias bíblicas ou para temas atuais – mas sempre com respaldo bíblico – as EBDs são responsáveis por proclamar o reino de Deus e a Jesus como Senhor e Salvador, incutindo nos alunos valores cristãos.
Porém, mesmo com toda essa responsabilidade, dia de estudo bíblico costuma ser o menos freqüentado nas igrejas. Se o estudo for aplicado nas manhãs ensolaradas de domingo, a freqüência é ainda menor, principalmente entre os jovens.
“Temos salas de aula para todas as faixas etárias e graus de conhecimento do aluno. Porém, o grupo mais difícil de prender a atenção é o grupo dos jovens. Muitos não se interessam, não participam, preferem ficar do lado de fora da igreja, conversando, a ter que participar da aula”, disse a ministra de discipulado da Igreja Batista de Morada de Camburi, em Vitória, Clemildes Nascimento de Oliveira.
Professora de escola bíblica há 14 anos, Clemildes coordena o ministério de discipulado da igreja, que funciona todos os domingos, de 9 às 10 horas. Para atrair os alunos às salas de aula, Clemildes disse que a igreja tem investido maciçamente na escola bíblica, com recursos audiovisuais, dinâmicas e fantoches, além de cursos para professores.
Para Nelcy, a igreja também deve prestar atenção à resposta dos alunos e realizar modificações, se necessário. “Por que muitos não freqüentam as aulas? Será que não precisamos mexer nos horários? Mudar a estratégia? Precisamos estar atentos e mudar sempre que for preciso”, disse a pedagoga.
O despertar das igrejas
Apesar do pouco investimento, se comparado ao crescimento da igreja no Brasil – estima-se que o número de evangélicos brasileiros tenha ultrapassado a casa dos 26 milhões – as igrejas começam a despertar com relação ao ensino bíblico.
“Por muito tempo, a Escola Bíblica Dominical foi desprezada, principalmente por igrejas que se preocupavam apenas com o crescimento e achavam o método falido. Porém, de 20 anos para cá, muitos pastores têm retomado as classes para combater movimentos heréticos que atingiram muitas igrejas”, disse o chefe do setor de educação cristã da CPAD, pastor Marcos Tuler.
Com 27 anos de experiência e às vésperas de lançar seu quinto livro sobre educação cristã – Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã – o pastor defende que, para acontecer um crescimento real nas igrejas é preciso fundamentação bíblica, teológica e pedagógica.
“A EBD é apenas um setor da Educação Cristã. Precisamos avançar muito mais em educação profissional, vocacional, especial, artística, na formação de obreiros, em seminários teológicos para leigos e outras coisas mais”, disse Tuler.
Atualmente, o principal desafio das igrejas tem sido o de atrair os membros a participarem da escola bíblica. E, para isso, o investimento deve começar cedo, com as crianças, como afirma o pastor da Igreja Batista Restauração, em Jardim América, Cariacica, Luivan Scheidegger.
Luivan – juntamente com a esposa, Dilzanir Pacheco da Rocha Scheidegger – também é diretor da Aliança Pró-Evangelização de Crianças (Apec) no Estado, instituição que, desde 1986, já levou o Evangelho a aproximadamente 500 mil crianças capixabas. Através de ensino bíblico em escolas, evangelismo pessoal nas ruas, creches, lares, igrejas, campanhas evangelísticas, escola bíblica de férias e treinamento de professores, os missionários da Apec têm resgatado crianças para Jesus e ensinado amplamente os valores cristãos.
“Sempre digo aos professores que culto infantil e escola dominical para criança não são para se brincar. Se a criança for incentivada ao estudo da Palavra, quando crescer não vai se desviar do Caminho. Muitas vezes a criança é levada à igreja, e não ao Senhor. Já evangelizei e discipulei muitas crianças que hoje são dirigentes de igrejas”, afirma Luivan.
Através dos cursos ministrados pela Apec, o ministério infantil Geração Vida, da Igreja de Nova Vida, em Goiabeiras, Vitória, implantou a Turma da Bíblia e fez das crianças que fazem parte do ministério “investigadores” da Palavra de Deus.
“Ensinamos o básico: quem é Deus, de onde viemos e para aonde vamos depois da morte, e outras coisas mais. Muitas vezes ensinamos as histórias, mas as crianças têm dúvidas sobre esses pontos básicos”, disse a coordenadora do ministério, Sunamita Braga Tosta.
Cerca de 20 crianças participaram da Turma da Bíblia, que durou dois meses com aulas no domingo à noite, durante os cultos da igreja. Durante oito aulas, as crianças de 4 a 10 anos puderam tirar dúvidas e, ao final, receberam um diploma de investigador.
“Eu não sabia que Jesus foi batizado e a tia me explicou que João Batista batizou Jesus. A tia falou também dos milagres de Jesus. Gostei muito da Turma da Bíblia, agora eu gosto mais da Bíblia e até levo a minha Bíblia para a escola”, enfatizou Beatriz Marçal da Silva, 6 anos, uma das alunas da Turma da Bíblia.
Em âmbito nacional, uma pesquisa sobre a Escola Bíblica brasileira começa a ser projetada pela Sepal. Ainda não há dados para uma perfeita e completa avaliação, porém já é notório que ainda há muito o que se fazer nessa área.
“O ensino bíblico determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local. Pelo ensino, homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças adquirem uma fé mais robusta e madura e, se quisermos que os membros da igreja tenham pleno envolvimento acerca do seu papel em meio à sociedade secular, é melhor investirmos em educação”, completou Valmir.
Fonte: Revista Comunhão / E Agora, Como Viveremos?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

VAGAS PARA APOLOGISTAS!


 Por Magno Paganelli

Foram abertas novas vagas para a função de apologista na Igreja brasileira. É desejável conhecimento bíblico mínimo, uma vez que a causa será combater aqueles que nunca leram a Bíblia uma só vez. Aprecia-se conhecimento teológico básico, pelos mesmos motivos.

Parece piada, mas a situação é tal. Cada vez menos a Igreja “evangélica” conhece o evangelho, e como diz o adágio, “em terra de cego, quem tem olho é rei”.

Uma pesquisa recente realizada pela Sociedade Bíblica Ibero-americana no Brasil revelou que 50,68% dos pastores brasileiros nunca leram a Bíblia. Pergunto: o que estão ensinando, então? Respondo: – Nada, quando não o pior: ensinos antibíblicos e, portanto, anticristãos.

Ouvi, pessoalmente, um pastor esbravejando no púlpito que naquela noite ele “ensinaria o segredo para retirar os tesouros do céu para desfrutarmos aqui na terra”. Erro crasso, uma vez que Jesus ensinou exatamente o oposto: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mt 6.19,20).

Outro pastor disse para a igreja que “naquele ano [2009] eles escreveriam Atos 29”, dando a entender que a Igreja faria evangelismo e missões. Em seguida disse para os irmãos abrirem suas Bíblias em Atos 29. Prontamente os membros e alguns pastores no púlpito puseram-se a procurar tal capítulo. O pastor perguntou: “Quem encontrou Atos 29 diga ‘Glória a Deus’”. O coro se fez ouvir. Achando estranho, ele insistiu: “Quem encontrou Atos 29 levante a mão”. Até alguns pastores levantaram suas mãos.

Na floresta amazônica, ao contrário do original bíblico em Gênesis 12, “deus [com “d” minúsculo mesmo] levantou um patriarca”. Cansado de ser simplesmente progenitor de apóstolos, o aero-profeta autodenominou-se patriarca, em pé de igualdade a Abraão. Será preciso atualizar a canção infantil que diz “Pai Abraão, tem muitos filhos, muitos filhos ele tem...” para “Pai Abraão, tem concorrente, um concorrente ele tem...”.

Aqui em São Paulo, o “pastor zero-cal” cobra R$ 160,00 a inscrição para ordenação ao ministério, mais a taxa de R$ 255 para a credencial (R$ 415,00). Só para a sede foram ordenados mais de 1500 obreiros (faturamento de mais de R$ 622.500,00). Quem ganha salário mínimo não pode mais servir ao Senhor como obreiro. E mais: agora, pastor presidente de campo que não inscrever sua esposa para a arrecadação – digo ordenação – ao pastorado, perde o campo. Não adianta ter 50 anos de bons serviços ao Reino: se a esposa negar-se a consagração, está tudo acabado – e por “justa” causa.

Socorro, alguém defenda a doutrina e o bom senso na instituição, já que a defesa da Igreja é atribuição de Jesus.
Fonte: púlpito cristão

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) descobre que Novo Plano Nacional de Educação do Governo Federal, possui cartilha homossexual que incentiva a relação homossexual entre crianças de 7 à 12 anos de idade

Material didático contra homofobia mostra adolescente que virou travesti

Publicação: 24/11/2010 09:26 Atualização:
Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

FIQUEI REVOLTADA !!!

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” 
(Martin Luther King)



sábado, 11 de dezembro de 2010

Cris Poli fala para quem trabalha com crianças



De educador para educador


Nesta edição, Enfoque enfatiza aquelas pessoas que trabalham com esse público. Lidar com criança não é para qualquer um. Diante de tanto descaso e até maus tratos, torna-se temerário deixar filhos com quem é incapacitado, malpreparado ou sequer tem amor aos pequenos. Para bem orientar e esclarecer sobre alguns procedimentos no trabalho infantil, Cris Poli volta a falar, abordando questões que podem ajudar quem atua em creches, escolas, classes dominicais ou outras atividades que envolvam ensino e cuidado com crianças. A pedagoga, conhecida por seu trabalho como “Supernanny” no SBT, tem ampla experiência na área educacional também no exterior, além de ser uma crente em Jesus, preocupada com ensinamentos e princípios cristãos, tão importantes nessa fase.

Como entender e identificar algumas reações das crianças (irritabilidade, depressão, indícios de abuso sexual, etc.)?
Os educadores, em geral, aqueles que estão em contato direto com as crianças e têm a responsabilidade de instruí-las ou orientá-las em diferentes situações, devem ter um relacionamento bem próximo delas para poder identificar qualquer alteração no comportamento. Depois disso, devem entrar em contato com os pais da criança para detectar qualquer mudança no dia-a-dia deles e entender o que está acontecendo com a criança. Todo esse processo requer muita paciência, tempo gasto com a criança e, sobretudo, muito amor, oração e a genuína intenção de ajudar esta criança a superar o problema.

No caso de detectado um abuso sexual, o que fazer?
Nesse caso, superdelicado, conversar abertamente com os pais para conhecer mais profundamente a situação e, dependendo da seriedade do caso, encaminhá-la a um profissional competente para poder ajudar essa criança a se livrar das marcas deixadas pelo abuso sexual. Claro que tudo isso com muita oração e amor pela criança.

Que tipo de perfil de e ter um líder de criança? Qualquer pessoa com boa vontade pode trabalhar com elas, pode ser hábil e eficiente?
Um líder de criança tem de ter muito amor por elas e deve ser consciente da responsabilidade que tem nessa função. Boa vontade não é suficiente para ser líder de crianças. É preciso ter muita criatividade, coração de criança, um caráter formado nos traços de Jesus e saber que ele será um referencial para essas crianças durante o tempo da liderança. Deve ser um intercessor preparado para orar e cobrir a vida delas diariamente.

De que forma as pessoas podem se preparar para cuidar de crianças, mesmo aquelas que atuam nas igrejas e não possuem uma formação pedagógica? O que podem fazer? Ler e aprender para ser mais eficiente?
As pessoas que aspiram ser líderes de crianças ou que pretendem cuidar de crianças e não possuem formação pedagógica devem estudar livros que falem sobre educação, a psicologia e a evolução e desenvolvimento das crianças e que ensinem como lidar com elas. É uma tarefa árdua que requer dedicação, muito amor e perseverança.

O que tem observado de mais danoso no tratamento com crianças dado por pessoas que cuidam delas?
As pessoas que cuidam de crianças não têm a responsabilidade de educá-las, já que essa responsabilidade é dos pais. Elas são parceiras e auxiliadoras dos pais. O que tenho observado é a falta de orientação dos pais para com essas pessoas, e elas se tornam permissivas no cuidado das crianças ,ou muito rígidas, não agindo em unidade com os pais. Isso é prejudicial para as crianças porque não experimentam uma única linha de conduta e orientação.

Como proceder, o que fazer com um líder que não tem jeito com criança, mas insiste em continuar trabalhando para elas?
É preciso falar sinceramente com ele, explicar a seriedade da função que quer exercer e para a qual precisa de um jeito e uma habilidade especiais. O melhor é observar essa pessoa e encaminhá-la para outra atividade em que possa se destacar. Descobrir qual é o talento dela e ajudá-la a desenvolvê-lo.

Como avalia o trabalho das igrejas, ministérios infantis, etc.?
Creio que é um ministério de suma importância nas igrejas que precisa ser organizado e desenvolvido com temor de Deus, já que é a formação desde a primeira infância que permanecerá pelo resto da vida desse ser humano. Provérbios 22:6 diz isso. Estou observando que as igrejas estão dando cada vez mais importância a esse ministério, tomando consciência de seu valor e dedicando mais tempo e cuidado em sua organização.

Como acha que deve ser a relação pais x scola/creche/igreja com relação ao trabalho com crianças?
Acredito nesta relação. Repito, a responsabilidade da educação dos filhos é dos pais, mas as escolas, creches, berçários e igrejas devem ser parceiros nesta educação. Devem procurar essa aproximação com os pais e vice-versa, a fim de que essa parceria se torne uma realidade. Meu terceiro livro, “Pais e professores educando com valores”, trata desse tema.

Adriana Calcanhoto produziu um DVD chamado “Adriana Partimplim”, que mostra um trabalho inteligente e superbem feito com crianças. Acha que pode servir como modelo para algumas instituições?
Não conheço o trabalho de Adriana Calcanhoto, mas se é um trabalho inteligente e superbem feito para crianças, creio que pode servir como modelo para algumas instituições.

O que acha dos trabalhos musicais infantis feitos por cantores gospel?
Tenho visto trabalhos musicais muito bons feitos por cantores gospel, como os de Ana Paula Valadão.

O que uma pessoa que trabalha com criança jamais deve fazer?
Jamais deve criticar a criança, desvalorizar o trabalho ou a produção dela, não deve bater, gritar ou se descontrolar. Não deve dar risada dela ou ridicularizá-la. Não deve ignorá-la quando ela quer conversar ou se abrir com a pessoa. Enfim, deve usar o bom senso e não fazer nada que possa agredi-la, nem física, nem emocional, nem moral, nem espiritualmente.

O que ela sempre deve fazer?
Ela sempre deve orar pela criança, elogiar e estimular cada acerto dela para que sua auto-estima seja trabalhada positivamente. Deve sempre estar atenta às necessidades dela e ouvir com atenção e interesse o que tem para falar. Deve abraçar, beijar com freqüência e dizer que a ama e que ela é muito importante para essa pessoa. Deve ser gentil, amável, respeitosa e manifestar os traços de caráter de Cristo, lembrando que a criança é muito observadora e que o adulto é um referencial de vida e de atitudes para ela.

O que seria mais importante em um trabalho infantil: organização e método, amabilidade, instrução, espiritualidade?
Creio que um trabalho com crianças deve ter vários ingredientes, como os mencionados na pergunta, mas o mais importante de tudo é o AMOR de 1 Coríntios 13, que é o amor conforme o padrão de Cristo, que ao ser recebido pelo adulto possa fluir com força, unção e naturalidade para essa criança.

O que proporia como forma de potencializar um trabalho ou serviço voltado para crianças?
Uma direção de Deus para assumir este trabalho como um ministério entregue nas mãos desse adulto por Deus. Com essa premissa, muita oração e busca de Deus sobre como agir com elas.
Fonte: revista enfoque

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

1º Trimestre de 2011


Atos dos apóstolos até os confins da terra

Comentarista:- Pr. Claudionor de Andrade

01 – AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DA IGREJA
02 – ASCENÇÃO DE CRISTO E A PROMESSA DE SUA VINDA
03 – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTE
04 – PODER INRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO DA IGREJA
05 – SINAIS E MARAVILHAS DA IGREJA
06 – A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA
07 – ASSISTENCIA SOCIAL UM IMPORTANTE NEGÓCIO
08 – QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA
09 – A CONVERSÃO DE PAULO
10 – O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS
11 – O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
12 – AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
13 – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA

FELIZ NATAL

A TODOS QUE VISITAM ESTE BLOG, DESEJO FELIZ NATAL NA PRESENÇA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.


O PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL E O HÁBITO DE LEITURA

A atualização e contínua busca por conhecimento é um fator de fundamental importância no mundo contemporâneo. Tal atitude é indispensável para o sucesso em qualquer atividade, inclusive a docência cristã. Como bem colocou Martins, Maestri e Cosenza (2004, p. 77) o homem moderno, para inserir-se na sociedade contemporânea de forma satisfatória, se depara com grandes desafios. Possuir informações gerais e específicas, que cooperem no acompanhamento das rápidas mudanças tecnológicas, científicas, culturais e sociais, torna-se fator vital para a realização pessoal, social, profissional e ministerial na vida de um ministro do evangelho. A leitura se constitui um elemento fundamental para a aquisição de novos saberes e compreensão do mundo atual. É um comportamento imprescindível na vida contemporânea (WITTER, 2004, p. 181).

Conhecimento agrega tanto o que fazemos, como o que sabemos, é o conjunto total de informações, habilidades cognitivas e operacionais que os indivíduos utilizam para resolver problemas; envolvem assim, tanto questões teóricas quanto práticas, as regras do dia-a-dia e as instruções sobre como agir, baseando-se em dados e informações, mas, ao contrário deles, está sempre ligado ao sujeito; é construído por indivíduos e representa suas crenças sobre relacionamentos casuais (COSTA, 2006, p. 16).

Conhecimento é agregação, interação e acumulação de informação. A busca constante por novos saberes exige dos professores de ED leitura especializada e geral. A resistência à leitura é uma realidade, e muitos ignoram os males resultantes desta prática salutar.

A leitura de livros permite ao ser humano refletir, socializar e disseminar o seu conhecimento com o propósito de construir novos conhecimentos. Apesar de todo o desenvolvimento das tecnologias de informação, da ampliação dos projetos de inclusão digital, nada substitui a importância da leitura.

As pesquisas demonstram que o hábito de ler está longe do ideal em nossa nação. No Brasil, cada brasileiro lê pouco mais de dois livros por ano.

O professor de ED, em linha gerais, ainda não reconhece no ato de ler, o seu valor para o desenvolvimento intelectual, adequação de comportamentos a nova realidade cultural e social, sem falar da possibilidade de conduzir o seu aluno a um processo de desenvolvimento e entendimento da realidade, fato este que produzirá indivíduos mais atuantes, conhecedores dos grandes desafios deste século e capazes de adequar suas práticas ao novo contexto, produzindo com isso maior resultado para o Reino de Deus, sem contudo, abrir mão dos princípios inegociáveis da Bíblia sagrada.

O CONCEITO DE LEITURA

Conforme Martins (2007, p. 22), o conceito de leitura é bem mais abrangente do que um simples decodificar da escrita, é um ato que implica na formação global do indivíduo e em sua relação com o mundo que o cerca. Diz ainda a autora, que a leitura independe do contexto escolar, é para além do texto escrito, permite compreender e valorizar melhor cada passo do aprendizado das coisas, cada experiência, "Ampliar a noção de leitura em geral pressupõe transformação na visão de mundo em geral e na de cultura em particular”. Ela quer dizer que ler não é simplesmente decifrar o que está escrito, mas um ato que resulta na formação geral do indivíduo, e que faz com que ele se adapte ao mundo em que vive não se limitando apenas às vivências escolares, mas "enxergando" além daquilo que está escrito.

Araújo (1972, p. 11) cita Russel que define a leitura como "um ato sutil e complexo que abrange, simultaneamente, a sensação, a percepção, a compreensão e a integração". Com isso ele quer dizer que ler não se limita apenas a perceber as palavras, mas ao mesmo tempo entender o todo reagindo às idéias apresentadas procurando integrá-las as suas vivências.

Por ser um instrumento de aquisição de conhecimentos, a leitura, se levada a efeito crítica e reflexivamente, levanta-se como um trabalho de combate à alienação, capaz de facilitar ao gênero humano a realização de sua plenitude. É preciso saber, se a organização social onde a leitura aparece e se localiza, em nosso caso, a Escola Dominical, dificulta ou facilita o surgimento de homens - leitores críticos e transformadores.

OS BENEFÍCIOS DA LEITURA PARA O PROFESSOR DA ED

A necessidade e o incentivo para a prática constante da leitura por parte dos ministros cristãos podem ser observados através de uma análise do que vários escritores cristãos e não-cristãos escreveram sobre o assunto.

Como bem colocou Bamberger (2005, p. 70), o hábito de leitura só será realidade se o indivíduo perceber que vale a pena, dando-se conta de que a leitura poderá fazer muito por seus interesses pessoais, profissionais e sociais. No caso da docência cristã, os interesses do Reino estão acima de todos os outros. Muitos são os benefícios da leitura. Observemos alguns:

Possibilidade de Emancipação Intelectual. A questão emancipadora ou libertadora, envolve a leitura crítica. Longe de ser uma atividade meramente mecânica e reprodutora de idéias e conceitos, al leitura crítica é realizada mediante um conjunto de características que envolve a constatação, o cotejo e a transformação. Criticidade vai além de compreensão de idéias e da mera reprodução de doutrinas. Criticidade envolve convicção e posicionamento diante da Palavra de Deus.

Desenvolvimento do Homem. A leitura permite o acesso do povo aos bens culturais já produzidos e registrados pela escrita e, portanto, como meio de conhecimento e crítica dos fatores históricos, científicos, literários etc.


A importância da leitura no exercício do ministério docente cristão é descrita por Sanders (1985, p. 90-91) como essencial para o homem que deseja crescer, espiritual e intelectualmente. A leitura deve ser uma prática importante;

Para obter avivamento espiritual e proveitoso. Um avivamento proveitoso e espiritual é aquele que nasce da leitura da Bíblia, de bons livros e do mundo que nos cerca. Sem estes fundamentos o avivamento tornar-se-á um mero evento transitório, emotivo e infrutífero;

Tendo em vista o estímulo mental. A leitura é instrumento para o estímulo de novos pensamentos e idéias. MacDonald (apud Habecker, 1998, p. 51) diz que “o crescimento da mente torna possível que as pessoas sirvam às gerações em que vivem [...]. Se desenvolvo a minha mente posso fazer com que os outros cresçam”. Um professor de ED aprovado é aquele que sempre procura estar com as idéias renovadas e organizadas;

A fim de obter cultivo de estilo. Aqui a pregação e o ensino se destacam. A leitura da Bíblia associada à leitura de bons livros proporcionará como já colocado, um aumento do vocabulário e desenvolvimento na arte da elocução incisiva e persuasiva. O aprimoramento da linguagem, da expressão, nos níveis individual e coletivo. Nos dias atuais, a capacidade comunicação clara e fluente, exige que os professores de ED desenvolvam suas habilidades de comunicação. Isso implica em um vocabulário bastante rico. A leitura é uma ferramenta essencial nesse processo.


Com vistas a adquirir informações. Devido o volume de informações em nossa época, a leitura é uma ferramenta essencial para o pastor manter-se bem informado e atualizado. Sobre isto diz Mendes (1999, p. 44) que “A comunicação eficiente da Palavra de Deus exige bons conhecimentos da língua pátria e da atualidade”. A leitura pode ser considerada como condição sine qua non na conquista de qualquer corpo de informação (SILVA; MALOZE; LEME, 1997, p. 101).

A fim de ter comunhão com as grandes mentes. Ter contato com grandes pensadores cristãos é um exercício de grande valor cultural para o professor da ED.

PAULO O LEITOR

O apóstolo Paulo, grande referencial para os mestres cristãos de todas as épocas (2 Tm 1.11), foi um grande leitor. Escrevendo em 2 Tímóteo, 4:13 ele diz: “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos”. Foi em razão do conhecimentos adquirido pela leitura de diversas obras, que Paulo sobre contextualizar estes escritos em algumas situações por ele vivenciadas.

Quando esteve em Atenas, durante a sua segunda viagem missionária, ao ser inquirido acerca de sua mensagem pelos filósofos epicureus e estóicos (Atos 17:18-20), durante sua argumentação fez as seguintes citações: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28a). French e Stronstad (2003, p. 731) comentam: “Sua primeira citação é presumivelmente retirada do poeta e filósofo cretense Epimênides (século VI a.C.)”.

A segunda citação em Atos 17.28, “Porque dele também somos geração” é conforme French e Stronstad (idem, p. 731), atribuída ao poeta Ciliciano Arato (século III a.C.).

Outro caso de citação de literatura secular encontra-se em Tito 1:12: “Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta, que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos”. Tal citação se refere a Epimenides de Cnosso, em Creta, um ensinador de religião e adivinho, que viveu aproximadamente em 305-240 a.C (ibden, p.1510).

Fica dessa forma evidenciado pelos relatos bíblicos aqui citados, que a leitura, tanto do texto sagrado como de outras obras, é de fundamental importância na vida daqueles que foram chamados por Deus para realizarem a sua obra, principalmente para os professores de ED.

CONCLUSÃO

Ler é essencial. O desenvolvimento do hábito de leitura, não deve, contudo, ser encarado como uma obrigação, antes, precisa ser percebido e vivenciado como uma atividade prazerosa.

Quando lemos, crescemos espiritualmente, intelectualmente e ministerialmente. Crescer e continuar crescendo, é necessidade vital para o exercício do ministério cristão e para a constante atualização.

Longe de ser uma apologia ao intelectualismo, o ato de ler se constitui numa das maiores fontes de qualificação para o professor da ED, em plena pós-modernidade, em meio à sociedade do conhecimento.

É preciso se contextualizar sem secularizar-se, desenvolver-se como pessoa, cristão e educador. O hábito de leitura, certamente, irá colaborar para o alcance de tais exigências.
Fonte: blog do Pr.Altair Germano

"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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