MEDITE NISSO

UM blog para ajudar a todos que querem viver o verdadeiro Evangelho em qualquer esfera da sua vida♥


REFLEXÕES

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                                Reflexão Bíblica: O Lenhador e o Machado

Essa é a história de Pedro, um ótimo lenhador que chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades.
Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor lenhador derrubava quatro.
Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:
- No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua prOpções de postagem
odução foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
- Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
- Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
- Nenhuma, não tive tempo.
Quantas vezes voce amolou seu machado desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com nossa ferramenta dada por Deus?
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se voce nãoa tiver contato com Ele, seu machado vai dimiuindo a produção até ficar totalmente cego.
“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1
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Duas rãs brincavam distraidamente e saltitavam dentro de um curral. De repente, num desses saltos, caíram ambas num latão cheio de leite. As bordas do latão eram lisas e altas, não havia a menor possibilidade de saírem dali. Mergulhadas no líquido, não havia como impulsionar o corpo e saltar para fora.
Ao perceber que sua amiga estava quase se afogando, a primeira rã disse:
- Não esmoreça! Continue batendo os braços! Mantenha-se flutuando!
- Não adianta! – respondeu a outra. – Estou exausta! E de que adianta manter-me flutuando se não existe nenhuma maneira de sair daqui? 

- Não desista! Mantenha a calma e lute! Enquanto há vida, há esperança! Continue batendo os braços com toda a força!
- Não vale a pena! Estou me cansando e não consigo ver como podemos nos salvar.
Dito isso, parou de se debater, afundou e morreu afogada.
- Não posso desistir – disse a primeira. – Deve haver uma saída. Vou continuar me debatendo. Tenho que me manter viva.
Debateu-se a noite inteira. E debateu-se tanto dentro do leite que este acabou virando manteiga. Agora, sim, apoiada sobre uma base sólida, bastou descansar um pouquinho para fora do latão e recomeçar sua vida sã e salva.

Moral: Tudo é uma questão de escolha e de perseverança diante das dificuldades.

Autor desconhecido.

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Reflexão: Deixando O Mundo Do Lado De Fora


“Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós.  Limpai as mãos, pecadores; e, vós de espírito vacilante, purificai os corações” (Tiago 4:8).
“Não é o navio na água mas a água no navio que o afunda.  Da mesma forma, não é o Cristão no mundo mas o mundo no cristão que constitui o perigo.  Qualquer coisa que ofusca a minha visão do Senhor Jesus, ou afasta-me do prazer de estudar a Bíblia, ou paralisa minha vida de oração, ou dificulta o meu trabalho cristão, está errado para mim e eu devo rejeitá-la.” (J.  Wilbur Chapman)
Que lugar tem ocupado o mundo em nossa vida?  O lado externo ou interno?  Temos, como cristãos, repelido todas as armadilhas que o mundo oferece, por mais brilhantes e sedutoras que sejam?  Temos compreendido que o nosso testemunho precisa glorificar, em todos os aspectos, o nome do Senhor?
Muitas vezes cedemos às tentações crendo que o nosso “pecadinho” não terá nenhuma influência em nossa vida espiritual.  Cremos dessa forma e estamos completamente enganados.  Um grande afastamento de Deus começa por um pequeno passo a poucos centímetros dEle!  E quanto mais longe estamos do Senhor, mais difícil se torna o regresso à
Sua presença onde existe amor, carinho e todas as bênçãos de que necessitamos para uma vida abundante, feliz e eterna.
Quando um navio começa a afundar?  Quando tem alguns centímetros de água em seu interior.  Quando um cristão começa a afundar espiritualmente?  Quando um pequeno pecado se instala em seu coração.  Se o comandante obtém sucesso em deter a entrada de água logo no início, o navio se salva.  Se o cristão rejeita o pecado logo que ele tenta encontrar espaço em sua vida, a porta é fechada e ele segue firme glorificando e engrandecendo o nome do Senhor Jesus.
Você pode viver no mundo, mas não o deixe viver em você.
 Escrito Regiane
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A fábula do Porco-Espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.





 Moral da História


O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.





Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro.
Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem...
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira a direita e percebe que estava errado.
Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.
Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais". E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite". 
MORAL DA HISTÓRIA:  
Essa pequena estória foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?" Pense nisso e seja feliz.


Uma bela reflexão sobre MISSÕES!

 Uma certa vez, em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte. Um certo dia um garoto aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o garoto estava gritando por socorro, pois começou a afogar-se. Toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar. De repente veio uma mulher gritando e chorando pois era o seu filho que estava na água... Um homem vendo o desespero daquela mãe, resolveu entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição, ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que segurar a outra ponta e puxarem-na assim que ele alcançasse o garoto. E, eles aceitaram a proposta.
Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com aquele homem. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois foram vencidos pela correnteza... e afogaram-se. Quando deram fé, era tarde demais. 
Este rio representa o mundo, o garoto, as pessoas perdidas sem Jesus, o homem que foi resgatar representa o missionário, e as pessoas que estavam à margem do rio a igreja. Eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas reflita nela, pense sobre o que você tem feito por qem está lá, na outra ponta da corda!
“Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem”. Não com a filosofia dos que discutem.
Texto enviado pela colaboradora do site, irmã Fátima Montanari.


A arte de não pedir desculpas

Israel Belo fala sobre como pedir desculpas corretamente e confronta o ato com o verdadeiro perdão.                                                                                                    Por: Israel Belo de Azevedo

A arte de não pedir desculpas
Em um programa televisivo de entrevistas, o presidente norte-americano Barack Obama referiu-se ao seu desempenho em determinado esporte como sendo um resultado digno de atletas especiais. Ao final do programa, percebendo que fora ofensivo, telefonou para um dirigente de esportes para pessoas portadores de deficiências e pediu desculpas. O dirigente achou apropriado o pedido e o aceitou.

Como "palavra de rei não volta atrás", o gesto de Obama foi considerado muito especial, por sua raridade. Não é mesmo comum que uma pessoa em sua posição peça desculpas. Não sei também se, de fato, no íntimo, o presidente ficou constrangido, ou se quis apenas evitar o constrangimento da censura do "politicamente correto". Talvez ele volte a dizer o mesmo numa mesa de restaurante entre amigos.

Desculpar é tirar a culpa de alguém. Desculpar-se é pedir a alguém que lhe tire a culpa. Há muitas maneiras de pedir desculpas, a mais difícil é: "Desculpe o meu erro. Espero não fazer isso de novo". Acho fraco o verbo desculpar; prefiro o perdão: "Perdoe-me pelo mal que meu erro lhe causou". É frase para poucos, só mesmo para os bem-aventurados. Os demais tendem a esboçar palavras de desculpas, que, muitas vezes, pioram as coisas.

Agora, para ajudar a quem apenas quer parecer que pediu desculpas, eis algumas frases que podem ajudar:
- Não acho que tenha errado, mas lamento muito que a minha atitude lhe tenha trazido algum dano.
- Não tive a intenção de ofender você, mas, mesmo assim, peço desculpas pelo transtorno que involuntariamente causei.
- A sua atitude não me deixou alternativa, senão reagir desse modo. Lamento muito.
- Peço desculpas não pelo que fiz, mas pela forma que fiz; como vocês sabem, eu estava sob intensa pressão e me excedi.
- Não era essa a minha intenção, mas, se magoei você, queira me desculpar.
- Errei, mas, no meu lugar, qualquer um erraria. Desculpe.
- Desculpe, mas você sabe que eu sou assim.

A lista pode ser interminável, porque, em matéria de auto-engano, não há quem supere o ser humano. Todas essas desculpas se resumem a uma frase que não foi dita: "Na verdade, a culpa é sua". O que essas frases, na verdade, pretenderam dizer foi:
- Se eu não errei, mas você se ofendeu, a culpa é sua por ser assim tão sensível e sofrer sem necessidade.
- Se eu não tive a intenção, você deveria se colocar no meu lugar e ver minha boa intenção.
- Se você me forçou a agir como agi, você é quem me deve pedir desculpas.
- Se errei apenas na forma, é porque eu estava certo no essencial e você não prestou atenção.
- Se magoei você e você não deveria ficar magoado, você é quem me deve desculpas, por me fazer sentir tão mal.
- Se errei, como qualquer um erraria, não sou pior que ninguém.
- Se minha natureza falou mais alto e explodi, você deveria ser mais compreensivo e menos exigente comigo.

O que fazer diante de pessoas capazes de nos atacar triplamente - nos ofendem, nos culpam e nos fazem a sentir mal por sermos tão cruéis? Manter distância. A distância deve suceder um esforço de diálogo pedagógico, no afã de mostrar a impropriedade ofensiva dos falsos pedidos de desculpas. A distância deve ser acompanhada da observação participante e mesmo da expectativa honesta de que haverá mudança. No entanto, para alguns, isso não é cristianismo sincero.

O perdão é a atitude correta a se tomar quando cometemos um erro. "Perdoe-me" são as palavras certas a se dizer. Perdoar é mais que desculpar, vai além de tirar a culpa de alguém. Quando perdoamos alguém, tiramos a culpa da pessoa e a assumimos para nós, com o compromisso de não mais nos lembrarmos do ocorrido. 

O sacrifício de Jesus na cruz foi a maior prova de amor que qualquer pessoa poderia receber. Através da morte de seu único filho, Deus nos concedeu perdão por todos os nossos pecados. Ao aceitarmos esse sacrifício, com sincero arrependimento por nossas iniqüidades, Deus nos concede perdão e apaga de sua memória nossas faltas para sempre. Somos desafiados a fazer o mesmo em nossos relacionamentos.



3/5/2010 17:43:14
Cristianismo dos nossos dias

De que forma os cristãos têm vivenciado sua fé? Tais Machado faz uma reflexão sobre o assunto.








Por: Tais Machado



O cristianismo tem sido bastante criticado hoje em dia. Os cristãos parecem andar um pouco confusos em sua identidade, ou, em dar razão de sua fé. A incoerência entre discurso e prática pode ser ofensiva, além de desabilitar os empolgados e fazer cair em descrédito alguns perseverantes.

 
Nossa preocupação em "defender" Deus, como se ele precisasse e nós pudéssemos, pode nos fazer pouco interessados no próximo, além de relapsos ouvintes, nos descredenciando para um diálogo saudável e dificultando a criação de novos espaços na proclamação.

 
Chamou-me a atenção o que disse em recente entrevista um dos mais influentes historiadores vivos, Eric Hobsbawm, 92 anos, quando fez algumas ponderações a respeito das religiões.

 
Fiz um recorte para nossa reflexão: "Está claro que a religião está tão amplamente presente ao longo da história que seria um equívoco enxergá-la como fenômeno superficial ou que esteja destinado a desaparecer, pelo menos entre os pobres e fracos, que provavelmente sentem mais necessidade de seu consolo e também de suas potenciais explicações do porquê de as coisas serem como são. [...] Muitas religiões estão claramente em declínio. [...] A única exceção é o islã, que vem continuando a se expandir sem nenhuma atividade missionária efetiva nos últimos dois séculos. [...] Me parece que o islã possui grandes trunfos que favorecem sua expansão contínua - em grande medida, porque confere às pessoas pobres o sentimento de que valem tanto quanto todas as outras e que todos os muçulmanos são iguais. Mas um cristão não crê que vale tanto quanto qualquer outro cristão. Duvido que os cristãos negros acreditem que valham tanto quanto os colonizadores cristãos, enquanto alguns muçulmanos negros acreditam nisso, sim. A estrutura do islã é mais igualitária, e o elemento militante é mais forte no islã".

 
Por meio dos comentários desse tão respeitado historiador, somos provocados a refletir a respeito de nossa postura e prática. Podemos considerar, a partir da fala dele, que há ainda espaço para a religião e ela não pode ser descartada, ou mesmo, menosprezada. As religiões estão enraizadas na história da humanidade. E, se assim é, podemos nos perguntar como temos tirado proveito disso e procurado aprofundar os estudos e oferecer leituras do nosso tempo partindo da ótica cristã. Inclui-se aí, sobretudo, o tema da pobreza e do sofrimento e de como lidamos com tudo isso, sendo Deus soberano e amoroso.

 
Outro dado interessante ressaltado por ele é o crescimento do islã. Como pode uma religião ter a maior expansão "sem nenhuma atividade missionária efetiva nos últimos dois séculos"? Em seu argumento, Hobsbawm coloca que isso se deve à estrutura igualitária e à militância forte. Isso nos faz refletir sobre a razão de não termos mais gente engajada na missão, pessoas rendidas sem restrições ao senhorio de Cristo. Homens e mulheres que participem intensamente do Reino de Deus, percebendo-se como agentes de transformação, parceiros de Deus na história de salvação.

Será que um evangelho raso está sendo engolido, manco devido à sua parcialidade, e que é compreendido e aceito à medida que "funciona" para meu benefício próprio? Um evangelho exclusivamente para a vida privada, no qual faço escolhas a partir do meu gosto pessoal e meu bem-estar e se algo der errado recorro a Deus como uma espécie de magia a meu dispor?

 
Há uma infantilização da fé promovendo uma espécie de Peter Pan do reino (encantado). Esta doença nos faz continuar pensando eternamente como crianças, diferentemente do apóstolo Paulo, que testemunha ter vivenciado outros estágios em seu desenvolvimento (1Co 13.11).

 
Nosso jeito de viver não atrai ninguém para Cristo? Desconfio que, ao invés de atrair, permanecemos traindo ao nosso Senhor Jesus. Se Cristo não mudou nosso jeito de vivermos "cada um na sua e tão somente para si", é preciso rever quem é esse Cristo e ter clareza de sua falsidade. Parafraseando Paulo, "se alguém vier com outro 'evangelho', querendo perverter o evangelho de Cristo, perturbadores desejosos de mudar a mensagem de Jesus, saibam recusar, conscientizem-se de que esses tais não passam de malditos enganadores. Não se pode aceitar um evangelho diferente do que aquele pregado e ensinado pelo próprio Jesus. Afinal, isso seria uma perversão" (Gl 1.6-9). Paulo, naquele contexto, salienta o caminho da graça e explica que não há outro. Entretanto, hoje há oferta de outros evangelhos na praça, e um mais ensimesmado do que outro.

 
Há até castas, numa possível versão cristã, em nosso meio. Olha a que ponto chegamos. Um historiador, ao observar a postura dos cristãos e observar a postura de muçulmanos, conclui que estes últimos conferem às "pessoas pobres o sentimento de que valem tanto quanto todas as outras" enquanto os cristãos, não. Antes de querer atacá-lo, podemos aproveitar a oportunidade para avaliar nossa postura, verificar como de fato temos vivido o evangelho de Jesus. O Messias tanto ensinou e insistiu no amor e, conforme o apóstolo Paulo salienta, é preciso vivermos de forma cristalina que em nosso meio já não há hierarquias. Não pode haver diferenças no trato, criando privilegiados e desprezados. Não, "não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3.28).

 
Como já clamava, em 1989, o respeitado pastor John Stott, "na sociedade contemporânea existe uma grande necessidade de mais pensadores cristãos se lançarem ao debate público, assim como de mais ativistas cristãos organizando grupos de pressão a fim de promover uma obra de persuasão. Sua motivação deveria ser inteiramente cristã - uma visão do Deus que ama a justiça, a compaixão, a honestidade e a liberdade em sociedade, e uma visão do ser humano que, embora caído, foi criado à imagem de Deus e é, portanto, moral, responsável e tem uma consciência que deve ser respeitada".

 
A fraca atuação da igreja, ou mesmo a omissão em questões tão importantes em nossa sociedade, bem como nossa passividade frequente diante das injustiças sociais, têm feito pessoas ao nosso redor tamparem os ouvidos quando desejamos falar do amor de Deus. Têm também promovido a descrença quanto ao evangelho como poder de Deus para a salvação (Rm 1.16).

 
Podemos clamar juntos por misericórdia divina. Podemos orar para que o Espírito de Deus nos ensine a amar como Deus, encarnando em nossos dias o que Jesus - encarnação de Deus - nos ensinou.



SOMOS TODOS IGUAIS DEPOIS DA VIRGULA 

bw.jpg2 Rs 5.1; Rm 2.11











Permita-me apresentar-lhes Naamã:


“E NAAMÃ, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso.” 2Rs 5.1


Capitão, chefe, comandante ou como queiram designá-lo. Iniciou sua carreira militar num país emergente de conflitos constantes, e alcançou êxito quando lemos “capitão do exército”. Estudou nas mais renomadas escolas (costume dos povos antigos), aos pés de conceituados professores (uma vez que muitos eram separados para estudar nas escolas reais – Dn 1.3-5). Formou-se soldado e cresceu na escala hierárquica militar de seu país. Foi oficialmente reconhecido pelo rei e pelo povo quando lemos “de muito respeito”. Criou estratégias militares, preparou um forte exército, conquistou fama, combateu e venceu reis, povos e nações quando lemos “por ele o Senhor dera livramento aos sírios”. Retornou ao seu país como herói aclamado quando lemos “era este homem herói valoroso”, ganhou honrosas medalhas condecorativas. Em sua carreira militar conquistou fama, dinheiro, casamento, casas, servos e servas (versículos 2, 9 e 13). Remonta ainda em seu curriculum a vitória sobre Israel. Naamã ainda fora citado no discurso de Cristo em Lucas 4.27.


Permita-me adicionar uma vírgula:


“Naamã era capitão do exército do rei da Síria e um grande homem diante do seu senhor. Todos o respeitavam muito. O Senhor deu livramento ao sírios através dele. Herói de guerra e reconhecido entre os seus “vírgula” mais era leproso”.


O que significa uma vírgula? Você já deve ter ouvido alguma frase como esta: “Honesto vírgula!”. A virgula nos serve mais que uma pontuação, nos serve como um momento de pausa e reflexão. Imaginemos uma cidade, um aeroporto, um chefe de estado e uma grande comitiva aguardando o oficial maior do exército do país vizinho. Chega em Israel Naamã e sua comitiva, com cartas oficiais do rei da Síria um dos mais perigosos países inimigos de Israel durante muito tempo (1 Rs 20.1; 22.3; 2 Rs 6.8,24).


Sabemos quem é Naamã, lemos seu curriculum, ouvimos sua fama e percebemos onde o homem pode chegar. Contudo, havia uma “virgula” em sua história que o deixava igual a todos os homens. Ele era “leproso”!


Não que todos os homens de sua época o fosse, porém, mostra-nos que depois da vírgula somos iguais. Somos frágeis, sujeitos a enfermidades, paixões, guerras e pelejas internas. Nada diferenciava Naamã dos demais que o assistiam depois da vírgula, exceto seu curriculum que, na hora da precisão de nada adiantava. Todos depois da vírgula são exatamente iguais uns aos outros: “pó, cinza e barro”. (Jó 10.9; 30.19; Sl 103.14)


Permita-me continuar a sentença:


O que a vírgula nos mostra, de fato, é que o êxito na sua carreira militar, profissional, empresarial ou qualquer que seja é boa. Só não será suficiente depois da virgula, quando somos igualados ao mesmo nível: pó, cinza e barro. Somos pó por formação, barro por criação e cinza por tempo existencial. Passamos rápido como o vapor (Tg 4.14) e como a flor do campo (Sl 103.5). Portanto, medite em sua vida! Veja a comparação de Cristo entre duas casas, uma de um justo e outra de um ímpio. Ambos eram iguais nas tempestades, chuvas, ventos e rios. O que diferenciava um do outro não era seu curriculum mais seu alicerce.(Mt 7, especialmente os versículos 24-29)


Permita-me tirar-lhe as condecorações:


Por alguns instantes lembre-se de quem você era. Lembre-se onde nasceu e quem te educou. Como foram teus dias de infância, adolescência e juventude. Sua escola primária, secundária, faculdade e cursos posteriores. Lembre-se das “servas(os)” que Deus colocou em seu caminho como fizera à Naamã para lhe direcionar os passos.


Agora reflita em sua vida hoje. Resta perguntar-lhe: Suas condecorações tem lhe deixado diferente dos outros? Se você respondeu que sim, respondeu bem, contudo, lembre-se que todos temos uma virgula, e esta retira de nossas vidas todos os prêmios, êxitos, conquistas, ganhos, riquezas, e por aí vai. Ela é como um divisor de águas que deixa do outro lado da margem a pessoa que pensamos ser e nos revela exatamente quem somos.


Permita-me aproximar-lhe de Deus:


Se nossa vasta posição social, nosso conhecimento científico, nosso êxito profissional ou ainda a fama alcançada com os anos nos servem como armaduras e insígnias, não conseguiremos resolver os problemas pós-vírgula se não nos despirmos do eu, tirar a armadura de forma literal, rasgá-la e deixar as medalhas ao pés do Senhor reconhecendo que no Jordão de Deus há cura. (2 Co 10.13; 11.18,30; 12.1,5,8,9,11)


“Chegai-vos” (Tg 4.8) diz o Senhor. E por mais que pareça fácil esta aproximação ela só ocorre quando nos despimos do velho homem (Ef 4.22; Cl 3.9), quando reconhecermos a vírgula Divina em nossa vida e quando deixarmos de lado nossas armaduras.


Permita-me deixar-lhe junto a Deus:


De fato reconhecemos a enorme dificuldade em deixarmos nossas condecorações, afinal, são minhas, eu as ganhei. É difícil um artista famoso abandonar os aplausos e flash’s, ou um brilhante executivo deixar tudo por Jesus. É difícil um gênio da ciência reconhecer o poder das Mãos do Todo-Poderoso ou um grande Chefe de Estado reconhecer que o “poder pertence a Deus” (Sl 62.11; 1Pe 4.11).


Mais eu lhe desafio a tentar, ao menos por alguns momentos, a abandonar sua posição, descer do palco, deixar vaga sua cadeira de chefe, governador ou mesmo presidente, e despindo-se destas condecorações humanas chegar ao pés do Senhor. Você experimentará algo singular e não existe palavra, frase ou sentença capaz de explicar tal experiência. Tente! Chegue a Deus hoje, e ele se chegará a vós.


Somos todos iguais depois da vírgula! (Rm 2.11; 1Pe 1.17).


 Ev. Marco Antonio Pereira
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"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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