MEDITE NISSO

UM blog para ajudar a todos que querem viver o verdadeiro Evangelho em qualquer esfera da sua vida♥


sábado, 12 de fevereiro de 2011

CRIATIVIDADE NO MINISTÉRIO CRISTÃO: 1a PARTE


  • Cada vez mais, no cotidiano, há um envolvimento com vários compromissos, várias intenções e, assim, é possível constatar que o tempo já não é mais o mesmo. O dia já não possui vinte e quatro horas! Liderança de departamento, professor de Escola Dominical, presbitério da igreja, reuniões de todos os tipos, cultos onde inevitavelmente há uma preocupação maior em cumprir a liturgia do que com o “entregar-se” à adoração, o atendimento às questões que envolvem os problemas específicos dos membros que fazem parte das igrejas. Quantas tarefas fazem parte de cada vez mais “menos” tempo!
  • Diante desse dilema, é percebido que diante de nós há uma grande preocupação que repousa no fato de querermos fazer o melhor para Deus em nossa vida ministerial, porém podendo prazerosamente servir e adorar a Deus. São muitas as questões que vão de encontro a essa preocupação:
  1. A frustração de não poder se entregar totalmente ao culto, já que inevitavelmente há uma preocupação em promover o ambiente para que os outros cultuem;
  2. O tempo que é gasto preparando as ações a serem desenvolvidas nas igrejas muitas vezes acaba progressivamente retirando de nós o tempo para exercitarmos as disciplinas espirituais;
  3. O fato de haver uma busca de capacitação técnica sem muitas vezes nos preocupar com a capacitação espiritual para viver os nossos ministérios;
  4. O entendimento de que o fato de apenas promover ações do cotidiano litúrgico em nossas igrejas é suficiente e pleno em seus objetivos abrindo mão da criatividade em prol do evangelho;
  5. A idéia de que a capacitação para o exercício do ministério cristão repousa sobre uma diversidade de habilidades humanas e o próprio exercício do carisma.
  • Eis acima, apenas alguns dilemas que pode ser percebido na vida de muitos cristãos que querem dar o seu melhor para Cristo!
  • Quantos líderes cristãos gostariam de passar mais tempo exercitando a busca por uma espiritualidade mais significativa. Embora haja a consciência da necessidade, porém muitas vezes são arrastados pelo cotidiano e o pouco tempo que resta é gasto em uma capacitação mais técnica do que espiritual. É possível perceber que uma cosmovisão cristã é formada no momento em que vivemos uma relação mais intensa com Cristo. E através dessa cosmovisão cristã é que o ministério criativo pode ser visto de forma mais significativa.
  • O cristão que vive uma relação de intimidade com Deus, se permite ser inundado pelas verdades acerca do quanto à presença divina nos influencia levando-nos a realmente viver como homens e mulheres criados a imagem e semelhança de Deus. O Deus Criador, o Deus Criativo! Há uma relação possível entre Cristo, o cristão e a criatividade. Essa relação deve ser uma forma de adoração e louvor a Deus e precisa ser vivida intensamente.

CRISTO, O CRISTÃO E A CRIATIVIDADE


 2ª PARTE

Quando falamos em criatividade somos muitas às vezes levamos a pensar que a mesma pode ser obtida por meios que envolvem as capacidades propriamente humanas. 
Através de uma série de estímulos a pessoa vai desenvolvendo uma maneira ímpar e atraente de desenvolver seus projetos. Em outras palavras, quanto mais o indivíduo se esforça e busca se capacitar, mais ele se vê apto a exercer com originalidade e criatividade suas funções e alcançar seus objetivos.
Porém se o tema em questão é criatividade do ministério cristão, muitas questões diferentes devem ser levantadas. Existe nos dias de hoje uma grande necessidade de avaliarmos a relação existente entre o profissionalismo e a espiritualidade no ministério. 
Nouwen afirma que a questão sobre o ministério é intimamente ligada à vida espiritual do ministro. Ou seja, não há ministério bem sucedido e criativo se a vida espiritual do ministro não é sadia. Não há criatividade real no ministério se não há intimidade com Deus. É possível que uma das causas das frustrações e desapontamentos ministeriais de muitos cristãos seja causada pela crescente separação entre o profissionalismo e a espiritualidade, o que acaba muitas vezes levando a uma busca da valorização do primeiro e detrimento do segundo que é absorvido pela correria do cotidiano.
Nouwen afirma que “muitos destes homens e mulheres têm doado tanto de si mesmos e suas atividades pastorais cotidianas, que muitas vezes demandam muito de si, que acabam por se sentir vazios, exaustos, cansados e quase sempre desapontados.” É o cotidiano e o excesso de dedicação que acaba levando o ministro a um profissionalismo com pouca observância do quanto é necessário desenvolver uma espiritualidade sadia. Verdadeiros apaixonados pela obra ministerial que são, pela urgência das tarefas do cotidiano, empurrados para um verdadeiro “beco sem saída”, já que no ministério cristão o segredo repousa no fato de nos deixarmos ser dependentes da presença de Deus em nossas vidas.
Nouwen deixa bem claro que para exercer um ministério cristão é exigida uma cuidadosa preparação tanto em termos de conhecimento e entendimento da Palavra de Deus quanto nas relações ministeriais pelas quais a Palavra de Deus chega até o ser humano. Assim, ministério e espiritualidade precisam estar sempre unidos para que realmente a criatividade faça parte de nossas vidas como expressão e fruto de nossa relação com Deus dentro das funções ministeriais.
Sobre o desenvolvimento de uma espiritualidade sadia, Foster destaca que as disciplinas espirituais são tratadas com uma porta para a liberdade. A superficialidade de nossas ações e impressões e a chama de maldição do nosso tempo é um forte empecilho para que a liberdade cristã permita um pleno desenvolvimento de nossas potencialidades em Cristo. Porém as disciplinas espirituais convocam-nos a sair desta superficialidade e almejar andar nas profundezas.
Foster enfatiza que Deus deseja que as disciplinas espirituais sejam praticadas por seres humanos comuns e que o propósito maior delas é libertar o ser humano da escravidão ao interesse próprio e ao medo. 
Essa libertação tem como requisito principal ter anseio por Deus. Porém, quem busca as disciplinas espirituais se deparará com duas dificuldades: Uma filosófica e outra prática. O materialismo atual incutiu na humanidade a aceitação apenas das verdades físicas não dando mais espaço para algo que não pertença ao mundo palpável. Além disso, a ignorância acerca das disciplinas espirituais traz grandes dificuldades a qualquer um que queira mergulhar em uma realidade espiritual mais significativa. Frente a estas duas dificuldades precisamos urgentemente experimentar uma vida de relacionamento e intimidade mais intensa com Deus.

Outro pensador cristão que nos ajuda a entender a relação entre Cristo, o cristão e a criatividade é Michael Card. Para ele, quando o ministro está em plena sintonia com os propósitos do Senhor, o inesperado começa a ter um espaço maior e eficaz no ministério. É a criatividade se desenvolvendo em terra fértil. Se Deus é criativo, nós que somos feitos a sua imagem e semelhança somos criativos no momento em que passamos a depender do Pai para as mais naturais tomadas de decisão no exercício de nossas funções eclesiais. Nesse momento a criatividade é algo natural e esperado, e não mais algo inatingível.
Card desenvolve a idéia de que a criatividade é uma resposta apropriada e original a quem é Deus e o que Ele representa em nossas vidas. Assim, a criatividade passar a ser uma expressão de adoração já que ela é algo oferecido a Deus em resposta ao que Ele significa para o que o adora. 
Nas palavras de Card, “o chamado para a criatividade é um chamado para a adoração.” Ele defende que todas as formas de criatividade realizadas em obediência a sua ordem são formas de as pessoas se doarem e oferecerem-se em adoração ao Senhor. Quando um ministro do evangelho busca de forma criativa espiritualmente dependente de Deus servi-lo, há uma legítima experiência de adoração e amor ao grande Criador.
Para o teólogo Schaeffer, a verdadeira espiritualidade é a expressão do poder de Cristo como mestre sobre o homem por completo. A criatividade no ministério cristão só será real no momento em que o ministro permitir que Deus seja senhor sobre todas as faces de sua existência. Ele defende que “o cristianismo envolve o ser humano como um todo, incluindo seu intelecto e sua criatividade.”
A questão que envolve a espiritualidade é algo que necessita de uma maior atenção entre os cristãos. Schaeffer afirma que os “evangélicos têm sido criticados, com razão, por estarem sempre tão interessados em ver almas sendo salvas e indo para o céu, e não importam muito com as pessoas de maneira integral.” É preciso que um cuidado maior seja tomado nessa questão. Não podemos perder o foco.

Com relação à criatividade Schaeffer defende que todas as áreas de nossa vida devem estar debaixo do senhorio de Cristo, inclusive as artes. O ministro deve usar a arte para glorificar a Deus e não como algo que produz lazer, bem estar ou divulgação de uma mensagem. Uma expressão artística pode ser em si mesma um ato de adoração e louvor ao Deus Criador!
Além do exposto acima, a primeira razão para valorizarmos a criatividade é o fato de Deus ser o criador de todas as coisas. Se o homem, segundo Schaeffer, foi criado à imagem de Deus, ele tem a capacidade de não apenas amar, pensar e sentir emoções, mas sim, de criar e criando louvar e adorar a Deus. 
Schaeffer defende que a vida do cristão também deve ser uma obra de arte. Uma obra que é verdadeira e bela em um mundo que está à beira do precipício, e que pelo que representa pode influenciar e levar outros a sentir algo diferente.
Quando Piper afirmou que “o fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus ao gozá-lo plena e eternamente’, ele desenvolveu a idéia de que o homem busca um prazer que está no próprio Deus e que o desejo por ser feliz é uma necessidade humana boa, e não pecaminosa.
Devemos, na busca de um ministério criativo, intensificar o desejo de alimentar tudo o que possa ampliar a nossa satisfação em servir a Cristo de forma mais profunda e permanente. Na arte, a felicidade que a mesma possa provocar deve encontra-se apenas em Deus.
Logo, há uma relação muito estreita entre o ministério cristão eficaz e a criatividade. Não há como ser criativo no exercício da comissão cristã sem ser alguém constantemente inundado pela felicidade e desejo por estar perto de Cristo. Em outras palavras, espiritualidade e criatividade são características inerentes ao ministro que vive um ministério em conformidade com os anseios do Deus Criador, do Deus Criativo.
 fonte: marcostedesco

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

EBD Uma nova realidade


Antônio Gilberto (1986, p.108) diz que “A Escola Dominical é uma escola de ensino bíblico da Igreja que evangeliza enquanto ensina.”. É uma escola que trabalha na formação moral, intelectual e, principalmente, espiritual do povo de Deus. A Escola Bíblica Dominical (EBD) tem colaborado, grandemente, com o lar e a sociedade. Também, tem se preocupado com a formação de bons hábitos e com a prática dos deveres sociais levando o aluno a ter um caráter, puramente, cristão tendo, como base, a Bíblia.

Como a EBD está alcançando e ganhando para Cristo, pessoas que nada sabem sobre a Palavra de Deus e a vida cristã, ela precisa ser conscientizada de que é sua responsabilidade doutrinar estas pessoas tendo a Bíblia como livro texto. Mas, não pode parar ai. Como o salvo precisa, constantemente, do alimento espiritual e ele só é encontrado na Bíblia, a EBD precisa manter sempre classes de estudos bíblicos para pessoas com as mais variadas necessidades. E para que isso aconteça é necessário que as pessoas que lideram estas classes estejam habilitadas para tal função. A correta compreensão da Palavra de Deus ajudará a igreja a se tornar cada vez mais forte. Mas, se os professores não forem capacitados para tal mister, poderão ensinar heresias provocando prejuízos eternos. Homens e mulheres devidamente fortalecidos pelo conhecimento da Palavra e orientados pelo Espírito Santo são instrumentos eficazes nas mãos de Deus para a salvação e edificação de muitos.

A EBD tem sido motivo de preocupação de muitas denominações a ponto de levá-las à promoção de encontros e congressos para atualização ou capacitação de seus colaboradores. Tem, também, sido motivo de pesquisas por parte de estudiosos preocupados com os baixos resultados que muitas EBDs apresentam. Uma das razões da existência da EBD é alimentar, de forma nutritiva, seus alunos através do estudo sistemático da Palavra de Deus, repassado por pessoas que estejam preparadas, tanto espiritual quanto intelectualmente. Uma EBD dirigida por líderes assim, tem grandes chances de alcançar um grande número de pessoas sem limite de idade, credo ou classe social e ajudá-las em seu crescimento espiritual.

A EBD é a organização da igreja com maior responsabilidade de educar.
Sua principal programação está voltada para o ensino, tendo a Bíblia como livro-texto e um currículo que objetiva a formação de um caráter puramente cristão em seus alunos. Uma igreja, seja ela grande ou pequena, não poderá ser forte se sua principal agência educacional, a EBD, não for forte e com um ensino relevante e transformador.

Mas, existem alguns empecilhos que impedem o bom desenvolvimento da EBD.

O primeiro é a falta de visão da liderança da igreja local. Se não houver apoio dessa liderança, qualquer esforço para levá-la a uma nova realidade será em vão. “Uma Escola Dominical jamais será forte e produtiva se o pastor [e demais líderes] não possuir visão educacional”. (DORNAS , 1998, p.15).
Os líderes de ministérios se tornam empecilhos quando não valorizam o ensino da Palavra marcando reuniões com seus liderados no momento do funcionamento das classes. Cada um precisa entender que é o estudo sistemático da Bíblia que vai lhe habilitar para exercer, melhor, seus dons e serviços, no corpo de Cristo. O ideal é que a liderança da igreja e dos vários ministérios esteja, de uma forma ou de outra, envolvida nas atividades da EBD seja como colaborador ou como aluno. Isto servirá, tanto para seu crescimento espiritual como também, de exemplo e incentivo para os demais membros da igreja.

falta de investimento na EBD, também, demonstra pouca visão da liderança se constituindo, assim, um empecilho no seu desenvolvimento. Grande parte do orçamento da igreja é dedicada a outras atividades. Pode-se perceber EBDs funcionando de forma precária, sem aparelhamento necessário, sem material didático e sem colaboradores capacitados para o desempenho de sua função. Para que a EBD se desenvolva com um mínimo de qualidade é necessário que haja investimento não só pessoal, mas também, financeiro por parte da igreja.

Outro empecilho é a falta de criatividade no ensino das lições. Esta atitude tem se constituído um grave entrave no desenvolvimento da EBD. Os alunos não agüentam, por muito tempo, aulas expositivas sem variação nenhuma nos seus métodos e recursos didáticos. Alguns professores têm transformado a EBD em um programa irrelevante, cansativo e monótono através de sua metodologia de ensino e isso tem sido motivo para a evasão de muitos alunos.
O professor sábio não é o que tem muito conhecimento teórico, mas o que consegue comunicar com clareza, de forma dinâmica e criativa o conteúdo para seus alunos. O professor sábio não se preocupa apenas com o que vai ensinar, mas também como vai ensinar.
O que tem provocado a falta de criatividade no ensino nas classes de EBD é o mau preparo dos professores, a falta de interesse em variar os métodos e os recursos e, até mesmo, o desconhecimento de que eles podem lançar mãos destes recursos. Métodos e recursos variados pelo professor
 “atraem e despertam a atenção, ajudam na apresentação do assunto, aumentam a retenção, melhoram a aprendizagem”. (FORD, 1995, p.141)

falta de habilidade como professor também pode ser um empecilho. Deus distribuiu dons aos seus filhos para edificarem uns aos outros e a uns, especificamente, deu o dom de ensino.
 “E ele mesmo concedeu uns para [...] mestres.” (Ef 4:11) e “ao que ensina, esmere-se no fazê-lo; (Rm 12:7)”. O que se entende por estes textos bíblicos é “que o ensino na igreja é uma tarefa a ser desempenhada por alguém que tenha recebido de Deus este dom.” (DORNAS , 1998, p.37).

Um das funções da EBD é firmar o crente na fé e na vida cristã, mas isto não acontecerá se o ensino da Palavra ficar, apenas, no nível do conhecimento ou compreensão, há necessidade de que cada ensino desafie o aluno a aplicá-lo em sua vida diária. A falta de aplicabilidade da Palavra na vida do aluno é um outro empecilho para o bom desenvolvimento da EBD. Quando Tiago 1:22 diz “Sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes”, significa que aquilo que está sendo transmitido em sala de aula deve desafiar o aluno a aplicar em sua vida prática. “O professor ao elaborar sua aula, deverá levar em consideração o fato de que parte do tempo deverá ser dedicada à aplicação dos princípios descobertos quando da interpretação”. (DORNAS , 1998, p.74). Fugindo disto é apenas dar informações tornando o ensino irrelevante para o aluno.

Outro empecilho é a falta de planejamento. Grande parte do insucesso na EBD é a dificuldade que os colaboradores têm para fazer o planejamento das suas atividades e das atividades que serão ou poderão ser realizadas. “Planejar a Escola Dominical é, em síntese, planejar o crescimento da própria igreja” (DORNAS , 1998, p.91).

A falta de visão da liderança, falta de investimento na EBD, falta de criatividade no ensino, falta de habilidade dos professores, falta de aplicabilidade da Palavra e falta de planejamento estratégico são empecilhos que poderão impedir que a EBD se desenvolva tanto em qualidade quanto em quantidade. Mas, o empecilho maior é a falta de motivação para mudar o que precisa ser mudado, é a estagnação que permite apenas um ministério de manutenção impedindo que a EBD caminhe sempre para uma realidade diferente, para uma nova realidade.

Que a igreja atente para o fato de que se ela investir na boa estrutura da EBD, tanto no que diz respeito a espaço físico, mobiliário, currículo, material didático, como em colaboradores bem qualificados, será uma igreja que terá tudo para crescer e fazer crescer seus alunos cumprindo o que foi ordenado pelo Mestre: ir, pregar o evangelho e ensinar, a fim de que façam com outros, o que foi feito com eles, para que Deus seja glorificado e a igreja do Senhor seja edificada.
Mana Lobão
Fonte: Portal da Escola Dominical


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

TESTE: VOCÊ TEM O DOM DE DISCERNIR?

ELE AINDA DIZ QUE "O OBJETIVO DELE NÃO É INFORMAR, MAS, DESPERTAR"
DESPERTAR O QUE???


Escatologia aterrorizante — A Nova Ordem Mundial

O PIOR DE TUDO É QUE TEM PESSOAS QUE ACREDITAM...

Os teólogos do terror devem estar muito felizes e rindo à toa! Eles estão conseguindo produzir crentes paranóicos que não estudam as Escrituras Sagradas, não frequentam a Escola Dominical e preferem ser manipulados por DVDs em série. Apresentando-se como os propagadores das “verdades ocultas”, aquelas que os pastores não têm coragem de dizer, os aterrorizadores de plantão têm conseguido convencer os incautos de que tudo à nossa volta é conspiração da Nova Ordem Mundial. Eles ganham dinheiro para afastar os servos de Deus da Escatologia Bíblica e transformá-los em neuróticos, “caçadores de bruxas”.

Veja abaixo uma pequena lista de especulações e inverdades que vêm sendo difundidas por vários teólogos aterrorizadores, mediante DVDs, palestras nas igrejas, Internet, etc.

A Amazônia será internacionalizada pelos Estados Unidos.
A Bíblia foi produzida pelos papas.
A maçonaria dominará o mundo.
A ONU é controlada pela Illuminati.
A vacina contra a Influenza A (H1N1) foi produzida para reduzir a população.
Existe uma Nova Ordem Mundial.
Há bases alienígenas na Lua.
Jesus Cristo teve filhos.
O homem nunca foi à Lua.
O LSD foi inventado pela CIA.
Os alienígenas estão entre nós.
Os nazistas tinham contato com os extraterrestres.
Osama Bin Laden é um agente da CIA.
Pastores fulano e beltrano são maçons.
Paul McCartney morreu em 1966.
Podemos viajar no tempo e alterar o passado.
Répteis alienígenas estão no controle de tudo.
Roberto Marinho estava morto desde 2001.
Um ET visitou a cidade de Varginha.
William Shakespeare nunca escreveu nada.

Afinal, o que é a Nova Ordem Mundial? Para os paranoicos de carteirinha (evangélicos ou não) é a concretização dos planos secretos da maçonaria e da Illuminati. Entre os esotéricos, ela é o nome dado à Nova Era, a esperada Era de Aquário. Mas a expressão “Nova Ordem Mundial” foi usada pelo presidente estadunidense George Bush, o pai, em 1991, logo depois da queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da União Soviética. Bush a definiu como a união das nações para alcançar as universais aspirações humanas de paz, segurança e liberdade.

Teólogos do medo, através de DVDs em série e palestras nas igrejas, estão gerando crentes assustados com tudo o que acontece à sua volta, que só falam em Nova Ordem Mundial e veem o predomínio da maçonaria e da Illuminati em governos, ONGs, empresas, igrejas, escolas, produtos, etc. Segundo os tais aterrorizadores, várias coisas acontecerão nos próximos anos, como a internacionalização da Amazônia. Dizem eles que, desde 1816, os Estados Unidos tramam assumir o controle dessa imensa floresta. E divulgam uma página de um livro didático chamado An Introduction to Geography, de um certo David Norman (imagem acima).

Na mencionada página de livro, o mapa do Brasil aparece sem a Amazônia, e essa informação estaria supostamente sendo difundida nas escolas norte-americanas... Ora, essa história é uma grande falácia! Em 2001, mais precisamente no dia 2 de dezembro, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que a tal página teve origem na comunidade acadêmica da Unesp e da Unicamp, em São Paulo. Não existe livro didático nenhum registrado na Biblioteca do Congresso! Ademais, a página evidencia que o seu autor tem precários conhecimentos da língua inglesa...



Outra informação bastante usada pela escatologia aterrorizante é a de que os Estados Unidos são resultado de uma conspiração maçônica. Isso porque a nota de um dólar — como eu já disse no artigo anterior — usa o símbolo do “olho que tudo vê”. Mas o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirma que o símbolo tem outro significado. Denota que o país será duradouro como uma pirâmide, desde que guiado por Deus.

Não nego que a maçonaria teve participação na Guerra da Independência (1775-1783), na Revolução Francesa e na Inconfidência Mineira, ambas em 1789, e na Revolução Russa, em 1917. Além disso, reconheço que líderes importantes, como Benjamin Franklin, George Washington e Thomas Jefferson, eram maçons. Também não ignoro que, em 1914, a maçonaria se lançou num ambicioso plano de dominação mundial que começou com a criação da Liga das Nações.

Entretanto, afirmar, com base em símbolos, que a maçonaria está no controle do mundo e até das igrejas evangélicas é um grande exagero. A despeito de eu não negar que algumas lideranças eclesiásticas possam ser maçons, asseverar que a maioria delas tem compromisso com essa sociedade secreta é uma falácia caluniosa.

E quanto à Ordem dos Iluminados — Illuminati —, fundada na Bavária por um maçom em 1776? Há também muita especulação em torno dela. Dizem os teólogos do terror que essa sociedade secreta tem se empenhado na construção da Nova Ordem Mundial, que começaria com a unificação da Europa e culminaria em um governo planetário. Mas, em 1784, menos de dez anos depois de sua fundação, o governo alemão destruiu essa irmandade. Mesmo assim, vários paranóicos continuam afirmando que a Illuminati nunca foi dissolvida e que ela está ativa e prestes a governar o mundo...

A Escatologia Bíblica, isto é, o estudo das últimas coisas a partir da Bíblia é o que devemos priorizar, e não essa verdadeira “caça às bruxas”, pela qual leigos, neófitos, incautos e paranóicos procuram símbolos satanistas e maçônicos em tudo. Isso não é saudável para vida cristã.

Que Deus ajude os seus servos, para que, ao invés de ficarem preocupados com a Illuminati e a maçonaria, busquem a iluminação do Espírito, a fim de entenderem as revelações da Palavra de Deus contidas em Daniel, Apocalipse, Mateus 24-25, 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Pedro 3, Judas, etc. Afinal, como diz a Bíblia, “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA).

Ciro Sanches Zibordi

"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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